Sinto-me, de repente, na floresta...
É Natal. Faz luar. A passarada.
Nos seus prelúdios para a grande Festa,
Abre, dentro da noite, a madrugada.
E aroma e sons e coros, se erguem nesse
Imensa nave toda engalanada
É a natureza dando. E agora, o que me resta,
É, de joelhos cair, inebriada
Deito cabeça... O chão é tão macio...
Flocos de arminho, alados, num cicio
Passam cantando: se és humilde, vem.
E, nesse travesseiro improvisado,
Tive a impressão de que me fora dado
VER, NUM RELANCE, A GRUTA DE BELÉM
Feliz Natal!!