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 E se sua timidez estivesse sabotando sua carreira? Como reverter esse jogo - Portal Cordero Virtual

E se sua timidez estivesse sabotando sua carreira? Como reverter esse jogo

Com técnicas e preparo adequado, transformar o nervosismo em confiança se torna possível. Especialista aponta estratégias para vencer a ansiedade e fortalecer a expressividade

11/03/2025 00:38:07
E se sua timidez estivesse sabotando sua carreira? Como reverter esse jogo
E se sua timidez estivesse sabotando sua carreira? Como reverter esse jogo
Falar em público continua sendo um obstáculo significativo para muitas pessoas, impactando carreiras, oportunidades acadêmicas e até interações do dia a dia. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que a ansiedade social, que inclui o medo de falar em público, afeta cerca de 7% da população global. No Brasil, a glossofobia – como é chamada essa fobia específica – se manifesta em graus variados, fazendo com que muitos evitem exposições verbais por receio de críticas, esquecimentos ou constrangimentos.

A glossofobia, também conhecida como medo de falar em público, é uma das fobias sociais mais comuns e descreve um estado de ansiedade intensa ou até mesmo pânico diante da necessidade de se expressar verbalmente em público. É um transtorno que pode se manifestar de diferentes formas, variando desde um leve nervosismo até uma paralisia total diante da necessidade de falar para um grupo. Entre os sintomas mais comuns estão:

Físicos: aceleração dos batimentos cardíacos, sudorese, tremores, boca seca, sensação de falta de ar e tensão muscular.

Emocionais: ansiedade intensa, medo do julgamento alheio, sensação de incapacidade e desejo de evitar situações de exposição.

Comportamentais: esquecimento do conteúdo planejado, dificuldade em articular palavras, fala acelerada ou hesitante e tendência a evitar completamente situações que exijam comunicação verbal.

A Dra. Cristiane Romano, fonoaudióloga e especialista em expressividade, explica que a glossofobia pode ter diversas origens, incluindo experiências negativas na infância ou adolescência, falta de treinamento em comunicação, baixa autoestima e até fatores genéticos e biológicos ligados à ansiedade. O medo do julgamento social também desempenha um papel central, pois muitas pessoas temem errar, parecer incompetentes ou serem ridicularizadas.

A intensidade do medo pode ser agravada por fatores como:

- Histórico de críticas ou humilhação em situações públicas
- Falta de experiência em falar para grandes públicos
- Traços de personalidade mais introvertidos
- Ambientes altamente competitivos e julgadores

A Dra. Romano ressalta que a dificuldade em falar em público pode limitar oportunidades de crescimento, tanto no campo acadêmico quanto no mercado de trabalho. “Profissionais que evitam apresentações, reuniões ou entrevistas podem ser preteridos para promoções e desafios que exigem boa comunicação”.

Na vida pessoal, o impacto também pode ser significativo. Pessoas com glossofobia tendem a evitar eventos sociais e situações que demandem exposição verbal, o que pode prejudicar sua rede de contatos e até sua autoestima.

Cristiane explica que a insegurança ao falar em público não é apenas um problema psicológico, mas também uma questão técnica e comportamental. "O medo de se expressar em público é uma barreira real, mas pode ser trabalhado e superado com estratégias adequadas. Não se trata apenas de vencer o nervosismo, mas de desenvolver recursos para comunicar com clareza, confiança e impacto", afirma.

A boa notícia é que a glossofobia pode ser tratada e superada com técnicas eficazes de controle da ansiedade e aprimoramento da expressividade. Algumas estratégias incluem:

1 - Respiração e controle vocal – Técnicas de respiração diafragmática ajudam a estabilizar a voz, reduzir a tensão e manter um tom equilibrado durante a fala. Exercícios vocais aprimoram a projeção e a articulação das palavras.

2 - Treino progressivo e preparação – A prática contínua reduz a insegurança. Simular apresentações, ensaiar em voz alta e se expor gradativamente a audiências menores fortalecem a confiança.

3 - Expressividade corporal e conexão com o público – Comunicação eficaz envolve mais do que palavras. Postura, gestos e contato visual reforçam a credibilidade da mensagem e estabelecem um vínculo genuíno com a plateia.

4 - Reprogramação da mentalidade – Encarar a ansiedade como um estímulo positivo, em vez de um bloqueio, pode transformar a percepção sobre falar em público. A autoconfiança cresce com o desenvolvimento de habilidades comunicativas bem estruturadas.

A habilidade de falar em público influencia diretamente oportunidades de crescimento profissional, liderança e até relações interpessoais. A Dra. Cristiane Romano ressalta que dominar a comunicação é um diferencial competitivo e uma ferramenta essencial para alcançar influência e reconhecimento. "A comunicação assertiva e expressiva não apenas fortalece a autoconfiança, mas também amplia a capacidade de persuasão e liderança", conclui.

Sobre a Dra Cristiane Romano

Fonoaudióloga, mestre e doutora em Expressividade pela USP, pós-graduada em Voz pelo CEFAC - BH e em Gestão Estratégica de Marketing pela PUC Minas. Possui formação em Business and Executive Coaching pela University of Ohio - EUA. Autora de diversos artigos científicos nacionais e internacionais. Atua na capacitação de profissionais para aprimoramento das habilidades comunicativas e desenvolvimento de influência e persuasão em diferentes contextos.
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Dra Cristiane Romano
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Fonte: Tinteiro Assessoria de Imprensa
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