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 Energia solar residencial: funciona durante as quedas de energia? - Portal Cordero Virtual

Energia solar residencial: funciona durante as quedas de energia?

Com 22% da matriz elétrica nacional, a energia solar é a segunda maior fonte do país e se torna cada vez mais acessível; seu funcionamento em quedas de energia depende do tipo de sistema instalado

08/04/2025 10:42:43
Energia solar residencial: funciona durante as quedas de energia?
Energia solar residencial: funciona durante as quedas de energia?
A energia solar tem ganhado destaque no Brasil, representando 22% da matriz elétrica nacional e consolidando-se como a segunda maior fonte de energia do país, conforme dados da Agência Brasil. Esse crescimento é reflexo principalmente do interesse crescente por soluções sustentáveis, especialmente no âmbito residencial.

De maneira geral, os sistemas de energia solar fotovoltaica convertem a luz do sol em eletricidade, por meio das conhecidas placas solares. No entanto, dentro desse funcionamento, existe ainda uma subdivisão, ou seja, existem três tipos de ligações para esses sistemas.

On-grid

São aqueles conectados à rede elétrica pública e permitem que o excedente de energia – ou seja, quando um sistema de energia solar produz mais eletricidade do que a residência consome naquele momento – seja enviado à rede, resultando em créditos para o consumidor.

Durante interrupções no fornecimento de energia, esses sistemas são programados para desligar automaticamente por questões de segurança, evitando riscos aos técnicos que possam estar realizando reparos na rede. Um estudo realizado e publicado em 2010 na revista Renewable and Sustainable Energy Reviews destaca a importância dessas medidas para prevenir acidentes e garantir a integridade da rede elétrica.

Off-grid

Estes operam de forma independente da rede elétrica e utilizam baterias para armazenar a energia gerada. Assim, em caso de falta de energia, as residências com sistemas off-grid continuam a ser alimentadas pela energia armazenada. Mas vale ressaltar que esse sistema é mais caro, por causa do custo das baterias, e exige um bom planejamento para garantir energia suficiente. 

Híbridos

Combinam características dos sistemas on-grid e off-grid, estando conectados à rede elétrica e possuindo baterias para armazenamento. Durante as quedas de energia, podem fornecer eletricidade a partir das baterias, oferecendo maior flexibilidade e segurança energética. 

Investimento e retorno financeiro

O custo para a instalação de sistemas de energia solar residencial tem diminuído significativamente. Entre 2022 e 2025, observou-se uma redução média de 60% nos preços dos painéis solares para o consumidor final no Brasil, conforme destacado pelo estudo publicado em 22 de janeiro de 2025, realizado pela plataforma Meu Financiamento Solar. 

Para realizar essa análise, foram comparados os preços de mais de 3.000 empresas instaladoras de sistemas fotovoltaicos em todo o Brasil. O estudo destacou que, apesar das variações no dólar e das taxas de juros, o retorno sobre o investimento em sistemas solares permaneceu atrativo, variando entre 35% e 45% ao ano, dependendo da região e do dimensionamento do projeto. 

Essa queda torna o investimento mais acessível e atrativo. O retorno do investimento, no entanto, pode variar entre 35% e 45% ao ano, dependendo da região e do dimensionamento do projeto. Em média, o tempo de retorno é de aproximadamente três anos, após os quais o consumidor pode usufruir de economia significativa na conta de luz. 

Ao considerar a adoção de energia solar residencial, é fundamental avaliar as necessidades de consumo energético da residência, o tipo de sistema mais adequado e o investimento inicial. Embora os sistemas off-grid ofereçam independência energética durante interrupções no fornecimento, os custos associados às baterias podem ser elevados. 

Já os sistemas on-grid, mais comuns, não funcionam durante quedas de energia, mas são mais acessíveis e permitem economia na conta de luz, por meio do sistema de compensação de créditos.

Com o avanço da tecnologia e a redução dos custos, a tendência é que mais residências adotem essa solução, contribuindo para a diversificação da matriz energética nacional e para a redução dos impactos ambientais.

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