Dentro do calendário oficial de datas da saúde, em breve, será celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Alergia, no dia 7 de maio. A data ocorre também a poucos dias do início do inverno no Hemisfério Sul, que chega trazendo uma maior incidência de problemas, como a rinite alérgica e as inflamações que podem surgir associadas a ela, como outra “ite”, a sinusite.
Mudanças súbitas de temperatura, aumento da poluição atmosférica e alterações na umidade são provocadores e agravantes dessas condições de saúde. Em regiões com mais umidade, há aumento na concentração de bolor e mofo, que estão associados ao surgimento de alergias respiratórias. Em locais de umidade igual ou menor que 30%, as vias respiratórias ficam ressecadas, e a disseminação de alérgenos como poeira e ácaros é favorecida.
E não se pode temer apenas a chegada do inverno, pois o sol das demais estações também pode ser um grande vilão. Ele está ligado ao aumento da produção e circulação de pólen das plantas, também muito ligado às alergias. Podem ocorrer, igualmente, alergias ligadas à sensibilidade à luz solar, as quais podem ser provocadas como efeito de alguns medicamentos, como os anti-histamínicos.
Sintomas
Alguns dos sintomas comuns de alergia incluem espirros, coriza, coceiras no nariz e nos olhos e congestão nasal. Esses são sintomas típicos da irritação das vias respiratórias e do aumento da produção de muco, provocados pelas alergias.
Quanto à rinite alérgica mais especificamente, além dos sintomas comuns de alergia, podem haver outros como inchaço, vermelhidão, lacrimejamento, irritação na garganta e tosse. Esses sintomas são uma reação do sistema imunológico ao contato direto com algumas substâncias provocadoras de alergia ao organismo, os chamados alérgenos, mencionados anteriormente.
Essas substâncias incluem não só ácaros e poeiras, como também pelos de animais, insetos, medicamentos e outros elementos. Os principais afetados são grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças, por isso é comum ouvir falar sobre r
inite alérgica infantil.
O problema acaba afetando, principalmente, o comparecimento de crianças às escolas nas estações em que a alergia se agrava. Na infância, a rinite alérgica ataca principalmente meninos, e na puberdade, é mais comum em meninas, de acordo com especialistas.
Amenizar sintomas e tratar
Nas épocas em que as mudanças climáticas despertam as alergias, algumas medidas podem diminuir a intensidade das crises alérgicas ou impedir o início delas. Essas medidas podem ser aplicadas tanto em casa quanto em ambientes educacionais e no trabalho.
É necessário deixar os ambientes com o máximo de ventilação possível e zelar pela limpeza do local, evitando principalmente o acúmulo de poeira. Trocar frequentemente forros de cama, de mesa, sofás, cortinas e fronhas também é fundamental para evitar a presença de grandes quantidades de poeira, ácaros e outros alérgenos.
É igualmente importante hidratar e fazer limpeza nasal usando soro fisiológico – uma maneira de evitar também o ressecamento e a presença de alérgenos. Lavar bem as mãos com frequência e beber bastante água são outros hábitos recomendados.
Em alguns casos, a principal forma de tratar a alergia é com o uso de antialérgicos. Para isso, é indispensável procurar um médico otorrinolaringologista ou alergista que recomende a medicação mais adequada.