Com as mudanças bruscas de temperatura e chuvas decorrentes do El Niño, diversos países tiveram aumento do número de casos suspeitos de dengue. Segundo Boletim Epidemiológico, 90% dos casos notificados mundialmente, vinham das Américas, incluindo o Brasil como destaque desses casos.
Apesar disso, o documento indica que os casos de dengue reduziram em Rondônia. Segundo levantamento, no primeiro semestre de 2024, houve 4.918 casos no estado, uma redução de 49,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Márcia Guzman, médica do Hospital Bom Pastor, localizado em Guajará-Mirim (RO), indica que a prevenção é o melhor método para reduzir o risco de transmissão da dengue e outras arboviroses, como a zika e chikungunya.
“Precisamos prevenir para que o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, não encontre condições ideais para a reprodução. É preciso evitar ambientes com água parada, em pratos de plantas, bebedouros de animais, garrafas vazias e pneus", informa a médica.
Vacine-se!
A prevenção também pode ser feita vacina contra a dengue. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer a vacina no sistema público de saúde. O imunizante entrou no Calendário Nacional de Vacinação pela primeira vez em fevereiro de 2024.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, os mais vulneráveis são pessoas desidratadas, com plaquetas baixas, vômitos frequentes e pacientes imunodeprimidos.
Ao perceber sinais como febre alta e dores no corpo "é necessário ingerir líquidos, manter uma alimentação saudável e repousar. E aqui vai um alerta: jamais tomar aspirina ou medicações que contém AAS, para não causar hemorragia", apontou a médica.
A dengue é uma doença viral que pode causar sintomas como febre alta, dores musculares e articulares, além de erupções cutâneas. É fundamental acompanhar os sintomas, especialmente se houver sinais de dor abdominal intensa, sangramentos ou dificuldade respiratória.