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 Dia das Crianças: as telas não podem ser tratadas como vilãs - Portal Cordero Virtual

Dia das Crianças: as telas não podem ser tratadas como vilãs

O ambiente digital aparece como um recurso fundamental no nosso cotidiano

10/10/2020 19:13:09
Dia das Crianças: as telas não podem ser tratadas como vilãs
Fernanda Cabrini
Dia das Crianças: as telas não podem ser tratadas como vilãs
Fernanda Cabrini
O novo cenário ao qual o mundo todo foi submetido em virtude da pandemia atual colocou o próprio conceito de "tempo de tela" em xeque, já que tantas coisas que faziam parte da rotina das crianças como reunir-se com os amigos, falar com os parentes e assistir às aulas, foram transferidas para o ambiente virtual. Com essa realidade, uma consequência imediata foi que os limites que antes eram impostos de forma mais rígida quanto ao tempo de tela, caíram por terra.

O ambiente digital aparece como um recurso fundamental no nosso cotidiano. Além de oferecer diversas oportunidades de conexão, socialização com os amigos e familiares, cultura e novas formas de aprender e brincar, o ambiente digital também apresenta desafios que precisam ser conhecidos e cuidados, e por conta disso, a correta distribuição desse tempo na rotina das crianças e adolescentes se faz necessária, assim como o monitoramento dos conteúdos acessados.

Para a psicóloga do Colégio Jandyra, Fernanda Cabrini, é preciso ter consciência de que o ambiente digital para as crianças tem dois grandes papéis durante a pandemia: ajudar as crianças a cultivar laços afetivos e mantê-las aprendendo. “As relações são fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças e a tecnologia pode e deve ajudar as crianças a estarem próximas dos amigos e da família também, a colaborarem entre si, a brincarem e a compartilharem histórias e experiências”, explica.

A psicóloga defende que os pais precisam ficar atentos aos conteúdos consumidos. Monitorar faz parte do processo de educar e não tem a ver com desrespeito da privacidade. “Tenho visto que muitos pais, principalmente dos adolescentes, têm esse medo de invadir o espaço dos filhos, por isso, é importante ressaltar que, o que os filhos fazem enquanto estão online, é responsabilidade sim dos pais”, alerta.

As telas não podem ser vistas como vilãs já que estamos necessitando das mídias digitais neste momento. “Por isso, conscientize sua criança e adolescente quanto às possíveis consequências do tempo excessivo de tela e auxilie para que ela faça um uso restrito às necessidades prioritárias. Dessa maneira as famílias, fazendo um uso consciente, podem ajudar as crianças a terem relações éticas, saudáveis e criativas com as tecnologias”.

BRINCADEIRAS ANTIGAS

Segundo Fernanda, é importante conscientizar os filhos sobre as consequências negativas do uso excessivo frente as telas e dos ganhos que podem ter também fora delas. Uma dica é resgatar com os filhos algumas brincadeiras antigas que estimulem o convívio de uma forma divertida. “Elas costumam chamar muito a atenção das crianças, principalmente quando os pais conseguem trazer junto das brincadeiras as experiências que tiveram em sua própria infância, quando brincavam daquele determinado jogo ou faziam aquela brincadeira diferente com os amigos, por exemplo”.

A psicóloga conta que as crianças amam e necessitam dessa interação com os pais, principalmente pelo fato de que o cenário atual é muito diferente do que era antigamente. “O interesse pelas brincadeiras, é uma questão de vivência. Quanto mais interessante os pais deixarem o cenário, a situação da brincadeira em si, mais se empenharem em ensinar algo novo para os filhos, consequentemente mais interesse também eles terão em dar sequência na atividade”, ressalta.

Fonte: Dínamus
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