As ações da Prefeitura de Limeira para controle e prevenção ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, seguem intensas na cidade e envolvem desde a visita dos agentes da Divisão de Controle de Zoonoses em residências de todos os bairros, até vistorias em pontos estratégicos e operações de limpeza compulsória. Mesmo com todo esse trabalho, o município tem 177 registros confirmados de dengue. Em caso de suspeita da doença, a Secretaria de Saúde orienta a população sobre os sintomas e os locais de atendimento.
As principais manifestações da dengue são febre alta e de início repentino, cansaço, perda de apetite, dor atrás dos olhos e dores no corpo e nas articulações. O paciente também pode sentir náusea, além de apresentar vômito, manchas vermelhas na pele e coceira. Essas ocorrências costumam durar de quatro a dez dias.
Frente a esses sintomas, o paciente deve procurar as unidades de Pronto-Atendimento do Jd. Aeroporto (Av. Antônio de Luna, s/nº) e do Parque Hipólito (Av. Arlinda Abreu Ribeiro, s/nº) e da UPA 24 Horas do Abílio Pedro (Rua Waldemar Panaro, 500). Todos esses locais funcionam ininterruptamente, de segunda a domingo. A enfermeira e supervisora de Pronto Atendimento da prefeitura, Fernanda Cantão Silva, destaca que, paralelamente ao atendimento médico, o paciente deve redobrar os cuidados com a hidratação oral.
PREVENÇÃO
O secretário de Saúde, Vitor Santos, alerta a população sobre a necessidade de prevenção ao Aedes aegypti. “A medida mais importante é evitar a formação de criadouros do mosquito”, afirmou. “Se cada família vistoriar a própria casa por dez minutos, pelo menos uma vez por semana, venceremos a guerra contra a dengue”, completou o secretário.
Vitor Santos ressalta que a inspeção domiciliar deve começar pelo telhado das residências. “É preciso limpar as calhas, desobstruir as canaletas e verificar se a caixa d’água está fechada”, disse. Ao enfatizar que o mosquito da dengue abriga-se no interior das residências, ele mencionou outros pontos a serem observados, como vasos de plantas com pratinhos ou pingadeiras, ralos que acumulam água parada ou vasos sanitários pouco usados, inservíveis mantidos a céu aberto, pneus, baldes e demais utensílios/embalagens capazes de armazenar água da chuva.
DENÚNCIAS
Situações de risco para a formação de criadouros da dengue, como terrenos abandonados ou imóveis com acúmulo de lixo podem ser denunciadas pelo 156. As denúncias também podem ser encaminhadas pelo site da prefeitura (
www.limeira.sp.gov.br) ou pelo aplicativo de celular e-Ouve.