Todos nós já passamos por dificuldades em nossas vidas, sejam por enfermidades, problemas financeiros e/ou emocionais, lutos, e tantos outros.
As dificuldades são inevitáveis, mas podemos decidir como agir diante delas, ser: antagonista ou protagonista da nossa própria história.
O antagonista é aquele que só reclama e não faz nada para mudar, se faz de vítima diante das circunstâncias e não tem esperanças e nem perspectiva de vida, acha que viver é apenas sobreviver.
Já o protagonista vê as dificuldades, mas essas não o impedem de agir. Sempre dá um jeito de fazer delas um aprendizado. Com isso leva a vida com mais positivismo e leveza, além de ter mais autonomia em suas decisões. Podemos viver nossas vidas com menos ilusão e mais realidade.
Estou lendo o livro “O menino que acreditava em milagres” (estou apaixonada, super indico). É uma autobiografia do John O’Leary, onde nos conta como ele sobreviveu em meio as “cicatrizes” internas e externas do incêndio que ele causou aos 9 anos de idade em sua própria casa.
John nos demonstra como é ser protagonista, através das escolhas diárias que fazemos. Em sua história de vida, ele teve que lidar com situações muito difíceis. Fisicamente teve seus dedos das mãos amputados, atrofiaram seus membros inferiores, que o dificultou a andar. Emocionalmente o sentimento de incapacidade e inseguranças o contagiou. Mas ele escolheu lutar diariamente e incansavelmente, para ter motivação e viver uma vida com propósitos. A cada página lida estou tendo muitas surpresas e inspiração de vida.
Confesso que busco ser protagonista, mesmo que às vezes seja difícil. Entendi que as nossas dificuldades servem para nos amadurecer e ainda nos tornar mais responsáveis pelas nossas próprias decisões.
“Ninguém mais tem sua história, as cicatrizes, a sua sabedoria.
Ninguém.
Acolha todas.
Aceite-as.
Aprenda com elas e celebre.
Você não estaria onde está sem elas”. O menino que acreditava em milagres – John O’Leary
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